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Mostrando postagens de março, 2011

LIBERDADE

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E aí? Então, eu nunca fui fã do RBD , aliás, nem conhecia as músicas deles. No entanto, depois que se separaram, criei uma simpatia pela cantora Anahí , a moça virou uma espécie de diva gay e fez umas músicas "a cara da balada". Mas, hoje (ontem, na verdade), eu fiquei mais fascinado por ela. Por ela e pelo seu ex-colega de banda Christian Chavez . Os dois gravaram o clipe, e música, mais bafônica dos últimos quinze minutos (sempre vem outra depois). Libertad é o nome da canção que funciona como um grito gay de... Claro: liberdade! A ideia era essa e eles arrasaram. No vídeo do single , Christian critica o fanatismo religioso e "se joga" no mundinho.  Tudo bem que o visual do clipe  de Chavez e Anahí (clube noturno alternativo, figurino, fumaça e afins) lembra um pouco o vídeo " for your entertainment " do Adam Lambert - outro divo gay! Mas quem liga pra isso? Quanto mais, melhor! E por falar em divo gay, "prestenção" no close do Perez Hilton

SITCOM

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Oi, aí está, uma ceninha do episódio piloto de A CASA DA SOGRA . Isso mesmo, episódio piloto, o babado quase deu certo, mas ficou no quase. A Casa da Sogra é um programa tipo comédia de situação, na linha de A Grande Família, Toma Lá Da Cá e Sai de Baixo. Leiam e comentem. Beijos! CENA 01. APE DE AURORA – SALA – INT/DIA SALA SIMPLES COM UMA ENORME JANELA DE ONDE SE VÊ A CIDADE. UM SOFÁ, POLTRONAS, APARADOR... BEM CLASSE MÉDIA. AURORA ENTRA COM VÁRIAS CAIXAS, TENTA SE EQUILIBRAR. AURORA      - Jorgete! Jorgete! Vem me ajudar aqui, Jorgete!... Cadê essa criatura quando a gente precisa dela? Jorgete! ELA COLOCA AS CAIXAS NO CHÃO E DÁ UM SUSPIRO ALIVIADO. JORGETE APARECE VINDO DA COZINHA. JORGETE     - Dona Aurora, chegou cedo! (VÊ AS CAIXAS) Ih, olha essas caixas... A senhora subiu com elas sozinha, foi? AURORA      - Pois é, né? JORGETE     - Por que num pediu minha ajuda, gente? AURORA      - Pedir até que eu pedi, mas parece que você tava muito ocupada pra ouvir o interfone, ou p

MORDIDA REBELDE

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Olá, Estava sumido do blog, mas cá estou, minha gente. E volto para falar de novelas, claro. Segunda-feira passada, fomos presenteados (?) com duas estreias: Morde e Assopra na Globo e Rebelde na Record. Com isso, a emissora de Edir Macedo passa a ter dois horários destinados às novelas e nós, amantes da arte de escrever roteiros, vislumbramos a abertura de mais um posto de trabalho - mesmo que não seja pra pobres mortais como eu e outros por aí. Mas, sem blá blá blá, vou dizer o que achei das duas tramas. Escrita por Walcyr Carrasco, Morde e Assopra (que título é esse, meu Deus?), de cara, já mostrou que se trata de uma típica trama "carrasquiana"; todos os elementos de antigas novelas do Walcyr - humor pastelão, caipirês, bicho de estimação com jeito de gente - estão lá. O elenco é quase todo tirado de tramas anteriores do autor. No entanto, a direção é de Rogério Gomes e não de Jorginho Fernando, antigo parceiro de Carrasco. Na prática, a novela mudou um pouco de cara.

ALMA ABERTA

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Oi, A semana começou bem, muito papo no Twitter, muito assunto  pra debater. Mas, estou enrolado com o lançamento do meu livro " AMORES POSSÍVEIS " e, também, com problemas domésticos. Ai, meu pai, parece que todos os problemas marcam de aparecer ao mesmo tempo. Minha fuga, quando tudo parece caótico (e nesses dias, estou vivendo um caos), é escrever. Escrevo histórias e mais histórias, quase todas sem pé nem cabeça. Depois, leio-as e observo se elas valem à pena. Na maioria das vezes, não valem. No entanto, elas mostram minha alma. Talvez por isso, eu prefira que elas continuem no limbo do esquecimento. Não gosto de me mostrar, não gosto de ser desnudado. E, quando escrevemos com a alma, nós nos desnudamos. Tenho dois amigos poetas incríveis: a magnânima Betta Doelinger e o estranho, mas não menos magnânimo, Fernando Freire. Esses não temem o desnudamento, pois em suas poesias podemos ver tudo: a dor, o tempo, o sofrimento, as angústias e as sombras que eles têm. São cora

OS NÚMEROS MENTEM?

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Olá, E aí, meu povo, o Carnaval se foi, a festa acabou, a Beija-Flor ganhou (aham, Cláudia, senta lá...) e a vida, aos poucos, volta ao normal - mais ou menos. Mas, bola pra frente, né? E aí... Vamos falar de TV? Então, há tempos eu ouço essa ladainha de que um dos maiores produtos da televisão brasileira - a novela das oito, que passa às nove - está em queda. Alguns mais exagerados chegaram, inclusive, a decretar o fim das novelas. Não é pra tanto, né? O brasileiro adora novelas, isso é líquido e certo. Mas, então, como se explicar essa queda na audiência? Não há muito para explicar, os fatos falam por si. Não dá pra esperar que, hoje, as novelas conquistem os mesmos índices de audiência da época de Roque Santeiro , ou Vale Tudo , por exemplo, que davam mais de 80 pontos. O mundo mudou, vivemos outros tempos. A TV paga é uma realidade, a internet espalhou-se por todos os cantos. E, graças a Deus, temos mais gente lendo (pouco, mas melhorou). Tudo isso junto contribuiu com a pulveri

O COMEÇO DE TUDO

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Oi, é o seguinte, meu povo. No último post, eu comentei sobre "ser escritor. Aí, vai um trecho do livro Viver não Preciso - minha primeira experiência no ramo literário. Penso numa reedição para esse ano. Vamos que vamos... UM ESTRANHO NA SALA Os dias que antecederam sua chegada foram agitados. Todo mundo imaginava mil e uma coisas. As expectativas eram grandes. Sabíamos de sua chegada, mas não sabíamos como ele era de verdade. Quando ele chegou lá em casa foi uma festa daquelas. Minha mãe foi quem mais se empolgou. Abriu um sorriso de orelha a orelha. Ele era tudo o que ela queira. Para minha mãe, a chegada dele representava uma mudança radical. Nós estávamos subindo de posição social, ela dizia. Com ele, nossa família tinha atingido um novo padrão de vida. O passado era passado, e ele era o futuro. Tamanho poder só podia resultar em uma coisa: ele teria todo o poder dentro de casa. Logo o falatório começou: “Não deita nele, menino!” “Você tá rolando nele, para com isso!” “O

EU SOU ESCRITOR. SERÁ?

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E aí, - Como a gente vira escritor? - perguntou o menino sentado na primeira fila. - Não faço a mínima ideia... Acho que é uma coisa que acontece sem a gente planejar - eu respondi. Esse diálogo aconteceu ano passado. Eu participava de um encontro com alunos que leram meu livro VIVER NÃO É PRECISO (sou fino, bem). E não era brincadeira, eu não sei mesmo como se tornar escritor; comigo (se é que sou escritor de verdade) foi mais ou menos assim: Lá pelos anos 80 - não sou velho, hein? - assistindo à telenovela Vale Tudo, quis ser autor desse tipo de programa. No entanto, eu era apenas uma criança latino-americana, sem dinheiro no bolso, sem parentes importantes e morando no interior . Resultado: o sonho não se realizou. Anos depois, já na década de 90, comecei a escrever peças pra um grupo de teatro do qual fazia parte. Foram minhas primeiras experiências na escrita "literária". Mais tarde, para me sustentar, virei professor de literatura e aí a coisa pegou: meus alunos od