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Mostrando postagens de junho, 2017

A HIPOCRISIA NOSSA DE CADA DIA, AMÉM!

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Lá no início dos anos 90, quando comecei minha carreira (ainda muito jovem, visto que era pobrezinho e precisava me sustentar), fui trabalhar em uma escola do bairro Céu Azul - que naquele tempo pertencia ao município de Luziânia. Éramos quase todos moradores de Luzi City e trabalhando na Escola Municipal Antônio Bueno de Azevedo, pegávamos ônibus às 6h para estarmos na escola às 6h40 (e olha que o trânsito era tranquilo) e às 7h já estávamos em sala de aula. Todo dia, dia após dia, a mesma repetição. Ainda me lembro de uma colega, que chamarei de Fulana - não quero processo, cuja rotina era marcada pela fé, que ela jurava ter. Como boa católica, que ela jurava ser, Fulana fazia quase todo o percurso entre Luziânia e Céu Azul rezando seu velho e bom terço. Um objeto bonitinho, feito de madeira e (segundo ela) abençoado pelo bispo em pessoa. O mais intrigante no comportamento de minha amiga Fulana nem era o fato de ela "rezar o terço" todos os dias; mas sim, a