O MUNDO ESTÁ AO CONTRÁRIO


Oi, pessoas

Tudo bem com vocês? Espero que sim. Andei sumido aqui do blog, né? Faz parte, meu povo, afinal a vida de todo mundo é cheia de compromissos (e a minha não é diferente). Nesse tempinho que passei longe, muita coisa rolou no Brasil e no mundo: o ENEM aconteceu (para a maioria dos alunos, visto que há um grupinho que ainda fará em dezembro), tivemos eleições municipais - com crescimento significativo do PSDB e PMDB (ué, pensei que o brasileiro fosse contra a corrupção!!!!), a PEC 241 passou na Câmara dos Deputados (socorro!!!!), Crivella virou prefeito do Rio de Janeiro aliando-se a forças, no mínimo, estranhas e Trump - quem diria - foi eleito presidente dos EUA derrotando a rainha da falta de carisma Hillary (que me lembra horrores a Marta Suplicy). 

Pois é, um monte de notícias boas (só que não). Diante de tanta coisa surreal acontecendo neste planeta de meu Deus, a gente fica meio estático, meio perdido, meio sabe-se lá o quê. Sempre que lia uma matéria ou outra sobre essas várias tragédias sociais (sim, o crescimento do mal é uma tragédia social), eu me pegava repetindo mentalmente os versos do maravilhoso Nando Reis: "o que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou". Mas foi uma colega de trabalho que me abriu os olhos. Batendo um papo com ela, repeti o texto do ex-Titã, quando ela me abriu os olhos:

- Sim, reparamos, mas ficamos imóveis... não reagimos... nunca imaginávamos que as pessoas más pudessem se unir, e pior, se orgulharem de se assumirem como más!

E é isso! Minha amiga está certíssima. Há algum tempo, já ouvíamos ecos de uma maldade que se levantava. Uma nuvem tóxica que se avizinhava; no entanto nos aquietamos. Não demos moral para o ovo da serpente que estava sendo chocado.

O que fazemos agora? Deixar o ovo (do mal) eclodir? Não, não vamos. Agora a gente precisa se levantar, mostrar que não estamos passivos diante da possibilidade de um futuro sombrio. Precisamos mostrar que o bem ainda tem chances em um mundo repleto de ódio, fundamentalismo e perversidade. Precisamos mostrar que os bons somos muitos. Ou é isso, ou a fogueira.

Abraços fraternos
Aharom Avelino

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