Parem as máquinas! Sabe aquela história de que "quem é rei nunca perde a majestade"? Pois é... Madonna está provando que isso é verdade. Mesmo sendo chamada de velha, de múmia e outras coisinhas pouco simpáticas, a cantora que já tem mais de meio século de idade (e um visual babadeiro), continua sambando na cara das novatas!
Provas de que a eterna rainha do Pop não está pra brincadeira?
Vejamos o vazamento (nunca entendi essa coisa de vazar material inédito, sempre desconfiei de que a coisa foi feita sem intenções malignas) das músicas Rebel Heart e Wash All Over Me. As canções nem foram lançadas oficialmente, mas já dominaram o mundo e causaram furor. Também "vazaram" fotos arrasadoras para a campanha 2015 da Versace e para completar, a notícia de que Madonna é mais rica que Paul ex-Beatle McCartney. Será que rola uma graninha emprestada? Ui!
A
primeira vez que ouvi e vi o clipe da deliciosa “Just Dance”, fiquei
empolgado com aquela loirinha com pinta e jeito de David Bowie. Gaga, naquele
momento, parecia uma grata surpresa no mundinho repetitivo e então cansativo do
mundo pop. Ela dançava bem, tinha uma voz gostosa de se ouvir e possuía carisma
(pelo menos era o que aparentava).
Gaga e Bowie "semelhanças"
O
tempo passou e minha empolgação com Lady Gaga também passou. A menina que dava
pinta de que traria novidade a este universo competitivo da música acabou se
mostrando frágil. Gaga escolheu o caminho mais fácil: virar a personagem que
ela própria criara. Se no início, seu figurino exótico e sua personagem
engraçada parecia uma novidade, com o tempo virou uma piada. A cantora acabou
se mostrando uma figura folclórica, caricata.
Se
lá no começo da carreira, as referências a outro artista (no caso, Bowie)
pareciam um grito de criatividade, no decorrer dela, mostraram-se uma
constante. Afinal, a moça se inspirava ou copiava outros artistas? Fato é que Gaga não conseguiu ser original. Tudo o que ela fazia (e ainda faz)
nos dava uma sensação de estar tomando café requentado. Quem tem mais de trinta
anos (como eu) via em todas as “novidades” apresentadas pela cantora uma pitada de
Kylie Minogue, Cyndi Lauper, Grace Jones e, claro, Madonna.
Grace Jones, umas das "inspirações" de Gaga?
O
grande problema de Lady Gaga foi se levar a sério tarde demais. Seu último
disco “ArtPop” foi prometido como uma revolução musical, uma grande
obra de arte. No entanto, o que vimos foi mais um disco de pop como outros
tantos. Minto: inferior a muitos (Prism da Katy Perry que o diga). Nem vou falar do samba da Katy, vamos olhar lá atrás. Só a título de curiosidade, “Bionic”
(Christina Aguilera), tão esculhambado por fãs de Gaga à época do lançamento
por não ter sido sucesso, tem mais arte do que qualquer coisa que Gaga tem
feito atualmente. Sem falar nas músicas, o álbum de X-Tina é infinitamente mais
gostoso de se ouvir do que a Arte Pop que dona Lady nos ofereceu.
O
universo Pop não perdoa. Nos meus vários anos de vida, vi uma infinidade de
cantoras surgirem como a nova grande promessa da indústria musical e
desaparecerem com a mesma velocidade com que chegaram lá em cima. Se quiser
continuar existindo nesse mundinho, dona Gaga terá que rebolar e se reinventar.
A dúvida é: será que ela é capaz?
Cá estou eu outra vez.
Voltei com os vídeos (daquele jeito: gravando quando a preguiça deixa).
Na volta: o que eu acho
(gostou ou não) da Ke$ha, um comentário sobre amigos possessivos (sabe aquele
tipo que acha que você não pode ter outro amigo?) e dou uma dica de um livro
pra lá de massa: Quando a Chuva Caía, de Christine M.
- Ficou ótimo! – disse a vendedora com um
sorriso amarelo no rosto.
Eu olhei minha imagem refletida no
espelho e não sabia se ria ou esganava aquela moça. Ótimo onde? Só se fosse na
terra da imaginação em que ela vivia.
Sempre odiei comprar roupas. Bater pernas,
olhar as vitrines, tudo isso é até bacana; mas, experimentar as ditas, ah, isso
é irritante. Quando se está gordo (meu caso), a coisa é pior ainda. Nada serve,
nada fica legal, nada cai bem.
No entanto, pior do que colocar um modelo
atrás do outro e chegar a conclusão de que o problema não é com a roupa, mas
com seu corpinho (ou corpão), é ter que enfrentar os vendedores de loja. Como
são dissimulados! Tudo que você coloca, segundo eles, foi feito para você ou te
deixou um verdadeiro “espetáculo”.
Espetáculo. Talvez essa seja mesmo a
palavra adequada, pois na maioria das vezes, parecemos uma atração circense. Já
ouvi vendedores dizendo que eu precisava levar determinado medelito porque era a “a
minha cara”, em seguida, conferi a coisa no meu corpo e eu estava parecendo um colchão
de mudanças amarrado ao meio. Ridículo.
Diante de tantos elogios, eu tomei uma
decisão: experimento as roupas e nem coloco o pé para fora do reservado, ali
mesmo faço meu julgamento e decido se vou ou não levar. Opinião dos vendedores?
Não peço nem por decreto. Meu único conselheiro é, e sempre será, o espelho!
Vamos continuar minha saga na escola? Prontos para o episódio dois? Se você está chegando aqui agora, corre no post antigo e veja como eu ganhei um concurso imitando a Gretchen na primeira série. Clica AQUI.
CAPÍTULO 02
- PROFESSORA SEM CLASSE -
- Vamos bater no viado! – foi mais ou
menos isso que disseram quando eu estava lavando as mãos no banheiro da escola.
Eu já estava na terceira série e minha vida não era nada fácil.
Lembra da imitação da Gretchen na
primeira série? Pois é, minha performance (premiada com um disco de vinil da
própria cantora) abriu as portas para meu tormento. Se antes as agressões eram
apenas verbais ou psicológicas, daquele dia em diante, passei a ser agredido
fisicamente: tomavam meu dinheiro do lanche, esbarrava em mim nos corredores da
escola me jogando contra a parede e, às vezes no chão.
Como todo e qualquer ser que se vê ameaçado,
eu procurei sobreviver. Durante os intervalos, para não apanhar dos alunos mais
velhos, eu me escondia na biblioteca da escola. Lá havia uma senhora o tempo
todo, então, era um lugar seguro. Fui salvo pelos livros... literalmente.
Graças a meu esconderijo, eu que não tinha livros em casa, fui descobrindo o
prazer da leitura e me tornei um leitor compulsivo (ok, isso é assunto para depois).
cicatriz que levo comigo
Voltando ao banheiro do colégio. Fechei a
torneira e olhei ao meu redor, estava cercado por um bando de alunos de outras
turmas, todos maiores do que eu. Não tive muito tempo para pensar. Começaram a
me empurrar de um lado para outro como se eu fosse um boneco de pano. Fui
atirado ao chão, alguém me jogou água (acho que do vaso, não tenho certeza) e
um deles pisou na minha mão e torceu meu dedo. Sangue! Meu dedo começou a
sangrar e doía muito (veja imagem). Os agressores, ao verem o que tinham feito, fugiram. Eu corri
até a professora (prefiro não dizer o nome da infeliz) e contei o que havia
acontecido.
- Ótimo! Quem sabe assim, agora você cria
tipo de homem! – dissea professora e eu
percebi que, sim, eu estava sozinho e precisaria sobreviver.
Uma funcionária da limpeza foi
encarregada de me levar até o posto de saúde que ficava ao lado da escola e
contar a história oficial: eu havia me machucado no parquinho da escola. E
assim todos foram levando suas vidas.
Beijos:
@AharomAvelino
Ps: Você tem medo de sair do armário? Já pensou nisso? Corre e veja nosso vídeo!!!