E ISSO AÍ
bem, muita gente querendo saber do livro AMORES POSSÍVEIS; pois é, era para ter saído em abril, no entanto, até agora, nada. Enquanto esse não vem, comecei a escrever outra história (também GLS) chamada VENENOSAS. Vejam o comecinho:
CAPÍTULO UM
Ruan retirou a camiseta amarela da arara e colocou-a diante do próprio corpo. Olhou-se no espelho. Primeiro de um lado, depois do outro. Estampou um sorriso vencedor no rosto. Ele sempre gostara de amarelo. Aliás, essa era sua cor predileta. Ele sempre achou que o amarelo realçava os verdes dos seus olhos.
Verdade era que ele nunca se achara uma pessoa bonita. Era baixo demais, gordo demais e tinha estilo de menos. Mas gostava dos seus cabelos lisos e loiros e de seus olhos verdes. Bem, nem tudo estava perdido afinal, vivia repetindo a si mesmo.
Ruan estava decidido, aquela camiseta era ideal. Iria levá-la. De repente, a imagem de Cadu apareceu atrás do reflexo de Ruan. Cadu não parecia feliz. Ruan virou-se para encarar o amigo.
- Num vem me dizer que num gostou dessa também!
- Pra falar a verdade, eu odiei!
- Cadu, essa já é a milésima camiseta que você reprova.
- Claro, essa já é a milésima camiseta horrorosa que você escolhe.
Ruan voltou a observar a camiseta diante do próprio corpo. Onde estava o defeito daquela camiseta, afinal? Ele não viu nada de ruim com ela. Era uma camiseta linda. Pelo menos, ele achava.
- Ah, eu gostei.
- Alô, acorda, Alice! Você vai ficar parecendo um periquito australiano com essa coisa.
- Jura?
- Claro! Olha pra esse amarelão: coisa mais medonha.
- Tá certo... E as outras camisetas que eu tinha escolhido antes?
- Listras horizontais? Nem pensar, boneca! E aquela verde moita? Ridícula!
- Tudo bem, viado. Então me fala: que camiseta eu devo levar?
- Que tal essa aqui?
Cadu esticou uma camiseta para Ruan, soltou aquele sorriso forçado e sacudiu o objeto para que o amigo o pegasse logo.
- Preto? – disse Ruan, pegando a camiseta desanimado.
- Claro. Preto emagrece.
Beijos me sigam
@aharomavelino
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