BRISA - A FEIA
Olá,
I’m here. O ano está no finzinho, hora de pensarmos: o que fiz de bom? O que não consegui fazer? O que farei no próximo ano para que ele seja melhor do que esse? Bem, eu ainda não sei como será meu 2011, mas espero que seja o melhor possível. Há, para o ano novo, expectativas enormes em torno da minha vida profissional: acho que – finalmente – chegará às livrarias, sites, etc, o meu livro AMORES POSSÍVEIS, que narra a história de 4 adolescentes gays. Também quero reeditar o meu primeiro livro, VIVER NÃO É PRECISO, que faz uma viagem à infância da década de 80. E, para finalizar, estou escrevendo outra história sobre uma menina feia, trata-se de uma releitura do conto da Cinderela (ou do Patinho Feio) com bastante humor e ironia. Feito para adolescentes, e para não adolescentes também.
Então é isso. Segue abaixo, um trechinho, bem inho mesmo, do capítulo 01 desse novo livro (ainda sem nome).
Beijos do @aharomavelino
Brisa continuou ignorando sua condição de menina feia durante muito tempo. Somente na adolescência, em pleno pátio da escola, que uma colega de turma – diga-se uma loirinha linda de olhos azuis, que se vangloriava de ser modelo-manequim-atriz e futura cantora-apresentadora – fez nossa heroína cair na real.
Era uma segunda-feira, dia de agitação durante o intervalo, pois havia muita gente faminta na fila da lanchonete. E lá estava Brisa, parada esperando a fila andar. A garota estava ansiosa para devorar uma coxinha de galinha gordurosa com uma lata de refrigerante calórico, quando alguém gritou atrás dela.
- Sai da frente, baranga!
Ignorando que a baranga em questão era ela própria, Brisa olhou para um lado e para outro, procurou alguém que pudesse se encaixar no xingamento, mas não achou ninguém com um grau tão gritante de baranguice. Então, na inocência, continuou parada olhando para frente.
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