Olá,
O mundo gira, as coisas acontecem, ou como dizia Cazuza “O tempo não para”. Pois é, essa semana, fomos surpreendidos (ou não) pela notícia de que a cantora e compositora Adriana Calcanhoto oficializara sua relação homoafetiva com a filha do poeta Vinícius de Moraes – a cineasta Suzana de Moraes.
O que me deixou surpreso foi que a notícia não provocou o escândalo que se esperaria dela. As pessoas, com as quais eu falei sobre o assunto, acharam tudo muito comum... Muito natural. E eu digo: é assim que deve ser. Vamos parar com essa mania de achar que “isso não existe”. Gente, Adriana e Suzana não fizeram nada de novo. Muitos casais gays vivem juntos há anos (eu conheço um monte).
Em vários lugares (do Brasil) a justiça já reconheceu relações homoafetivas como válidas. Alguns órgãos públicos idem. Então, por que não se regulamenta logo tudo isso? Simples: demagogia barata! A negação de direitos civis aos gays está diretamente ligada ao lobby religioso que se faz na política brasileira, o que é absurdo, visto que somos (ou nos dizemos) um país laico.
Tem hora que eu acho que o Brasil não existe, que somos fruto de uma imaginação coletiva. Há coisas – que acontecem aqui nessa terra – que são inacreditáveis, mas isso eu comento depois. Parabéns a Calcanhoto e sua companheira pela coragem e pela decisão de viverem seu amor sem barreiras. O que realmente importa é isso: A FELICIDADE!
Abraços fraternos:
@aharomavelino
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